terça-feira, 21 de agosto de 2012

brisas do liz

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nº pessoas
-
origem
portugal, leiria
ingredientes
1 dl de água
100 g de farinha de amêndoa ou miolo
250 g de açúcar em pó
3 claras
6 gemas













preparação

Se não comprar a farinha de amêndoa e tiver as amêndoas inteiras com pele, escalde as amêndoas, pele-as e reduza-as a farinha.

Leve o açúcar ao lume, misturado com a água, deixando ferver brandamente (3 minutos exactos).

Retire do lume, adicione a amêndoa e deixe arrefecer.

Junte as gemas e as claras, previamente mexidas, e envolva tudo até os ingredientes estarem bem ligados. Não bata, é só envolver os ingredientes.

Unte formas pequenas com margarina e polvilhe-as com açúcar.
Encha-as com o preparado anterior, mas não completamente (deverá deixar cerca de 1 cm entre o preparado e o bordo da forma para que, quando se inicie a cozedura, a massa não transborde).

Em pequena lembro-me de ver estes doces com meia cerejinha envolvida na massa... Era essa cerejinha que eu guardava para o fim da gulodice. Portanto, se quiser, coloque meia ou até um quarto de cerejinha em calda no fundo de cada forminha.

Coloque as formas num tabuleiro e cubra o fundo do tabuleiro com água. Isto é importante porque se forem a cozer sem ser em banho-maria as Brisas vão ficar baças.

Leve a cozer em forno bastante quente até o preparado estar bem solidificado (20 a 25 minutos aprox.), o que se verifica fazendo pressão com os dedos, os doces devem estar firmes ao toque e não líquidos.

Retire do forno, deixe arrefecer até ficarem mornas, descole dos lados e desenforme.
Se nesta altura ainda estiverem líquidas, volte a por no forno por mais 5 minutos.

Coloque as brisas dentro de forminhas de papel frisado e sirva.



Autênticas embaixadoras da gastronomia da cidade e da região de Leiria, as brisas do Liz estão associadas ao antigo convento de Santana, hoje demolido, onde as religiosas se dedicavam ao seu fabrico.

O segredo da receita deste doce conventual foi passado por uma freira a uma senhora muito devota e sua amiga, proprietária do café Colonial. Este café ainda hoje existe, sendo o mais antigo e conhecido da cidade.

O fabrico das deliciosas brisas do Liz foi-se espalhando pelas pastelarias de Leiria e são hoje muito procuradas não só por quem a visita mas também pelos seus habitantes.




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